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Raiz da mente

Como conseguiremos fazer uma mente de raízes poderosamente firmes e resistentes, para tolerar, suave ou de repente, uma queda de braço com a dor da perda, do intenso medo, ou da mudança indesejada? Como nutrir uma mente hábil para solucionar inesperadas provações que baldeiam a nossa capacidade de reagir? A mente se forma desde as primeiras alucinações dos desejos; talvez, ainda dentro do abençoado espaço uterino, ou até mesmo “pratrasmente”. Por mais que tenhamos criado uma excepcional estrutura psíquica, a nossa dependência do outro, de alguma maneira, deforma, informa, forma, reforma, ou transforma nossa condição de agir, pensar e decidir. Quer ter uma mente feliz? Haja e aja; seja um servidor contumaz; quanto mais você servir mais estará em paz; e tem outra coisa – um troco – nunca espere nada em troca.

 

A mente que é guiada ou sarada pelo silêncio que chora, ou pela lágrima que cala, que abarrota emoção, e que é tomada por inquietantes dúvidas, é factível de estacionar no pátio da indecisão, e ficar cimentada sem iniciativa ou razão. Engrossamos a sua raiz quando buscamos a escuta de quem tem capacidade de nos reconstruir, refinar a seiva do caule do EU nosso de cada dia, e nos posicionar no caminho do autoconhecimento e da construtiva verdade transformadora. Filosofo, de vez em quando, como fazer enxergar uma mente que está cega? Como fazer-se ouvir tendo um psiquismo que não tolera ser admoestado ou censurado? Ou como trocar o excesso da dor flutuante que ficou encarcerada no passado, que sofre e faz tanta gente sofrer, sem jamais assim se reconhecer? Nesse texto, falo sobre firmar e fortalecer a raiz da mente sadia; e despoluir ou refinar o estrago da base da mente doentia, que simula não ter correção.

 

Parece ser sutil, e ao mesmo tempo, em muitos instantes tenho essa sensação, que é extraordinariamente espessa e compacta, a camada ou a parede que separa a mente considerada saudável, da mente desequilibrada, desarmônica, ou descontrolada. Ela, muitas vezes, confunde o que é imaginação ou realidade. Ante as perdas indesejadas, eventualmente, das profundezas da raiz da mente, vem uma vontade intensa de acionar os ductos lacrimais, ou migra a força necessária para a aceitação; mas elas são consoladas pela certeza do fato, de que, há atos para aceitar como imutáveis. Na seiva da raiz do psiquismo seria muito bom se acelerássemos esse resolver (da perda) como algo possível de fazer pelo controle mental, ou pelo conhecer. O resultado mais adiante seria melhor se convencermos a mente para acatar e acolher a perda de maneira mais precoce possível? Ou jamais existirá essa direta relação? Na raiz da mente há muito mistério. Ela é a base de tudo. Os bons frutos vêm de boas árvores.

 

 

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