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Judoca recebe coração após ter sido diagnosticado com doença rara.

Há 3 anos atrás, Fabieldo Melo viu tudo em sua vida mudar.  Aos 35 anos o educador físico de Teresina foi diagnosticado com cardiopatia viral, uma doença rara que enrijece o coração e pode causar um mal súbito.

Ele sempre teve uma vida saudável e até dava aulas de judô, mas depois da descoberta sua rotina mudou. Diversos tratamentos medicamentosos e a implantação de um marcapasso apontavam para uma última alternativa para voltar a ter uma vida saudável: um transplante de coração.

Fabieldo mudou-se para Fortaleza, pois em Teresina não se realiza o procedimento. Ele encontrou a assistência que precisava no Hospital de Messejana, com Dr Carlos Alberto Studart Gomes, referência em toda a região Nordeste em transplante de coração.

Em Novembro de 2018  ele entrou para a fila de transplante, onde ficou cerca de quatro meses internado, aguardando a solidariedade de alguma família.

 

“Foram meses muito difíceis, seis tentativas, quatro vezes o coração não era compatível e duas vezes a família negou a doação”, lembra.

O educador físico nunca perdeu a esperança, ele conta que controlava a ansiedade e sempre acalmava a família que mora longe.

 “Uma hora eu sabia que ia dar certo, mas eu tinha medo, ficava preocupado, mas não perdia a fé, sabe? ”, comenta.

 

Então o tão sonhado coração chegou, em uma quarta-feira de cinzas, ele renasceu.

Hoje, após seis meses com o novo coração o atleta comemora as conquistas diárias. “Já voltei a me exercitar, com moderação, claro. Não posso exagerar, mas com calma, um dia eu volto a ser como era antes” planeja.

 Durante seis meses realizou atividades físicas supervisionadas para o ganho de força, resistência e combate a ansiedade e depressão no programa de reabilitação cardíaca, no qual recebeu alta no início de Setembro. 

Embora carregue no peito um coração cearense, Fabieldo quer voltar para Teresina o quanto antes. “Minha família está me esperando, meus alunos, amigos, a minha vida é lá, apesar do meu coração ser cearense”.

 

Fonte: http://www.hm.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14

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