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Crônicas de Viagens: Um Dia em Paris – Passeio nº 5

Basílica de Sacré-Cœur – Montmartre – Paris

 

Finalmente, deixamos, eu e a Nilze, com certa nostalgia, a Catedral de Notre-Dame de Paris em busca de nossa quinta parada, a Basílica de Sacré-Cœur, em Montmartre. O tempo era curto, pois teríamos que retornar ao nosso hotel no começo da noite para irmos, com o nosso grupo, ao Moulin Rouge, nosso último passeio em Paris.

Saímos da Catedral, atravessamos a praça Parvis Notre-Dame, pegamos um taxi, passamos no nosso Hotel Brebant, deixamos os pacotes de livros e seguimos pra Montmartre, que fica no ponto mais alto de Paris, no bairro Clignancourt, do 18º arrondissement.

Ao chegarmos à Montmartre fomos direto visitar a Basílica de Sacré-Cœur (Sagrado Coração) na colina de Montmartre (Butte Montmartre). Durante muito tempo, essa colina foi um local de cultos, como: paganismo gaulês; templos galo-romanos dedicados aos deuses Mercúrio e Marte; culto cristão quando, no século III, foi construída uma capela sobre a cripta do martírio do bispo Saint-Denis e no século XII, foi construída a Igreja de Saint-Pierre, pelo rei Luís VI e sua esposa Adelaide de Sabóia.

A Basílica de Sacré-Cœur, imponente templo religioso, pertence a Arquidiocese de Paris. Sua construção começou, em 1875, foi concluída, em 1914, e consagrada após o final da Primeira Guerra Mundial. Sacré-Cœur é fruto de uma promessa feita por Alexandre Legentil e Huber Rohault de Fleury, caso a França sobrevivesse ao exército alemão na guerra Franco-Prussiana (1870) e na sequência dos acontecimentos da “Comuna de Paris”.

A Basílica, projetada pelo arquiteto Paul Abadie, depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, está localizada a 130m de altitude e sua cúpula se eleva a 83 metros. Com quase onze milhões de peregrinos e visitantes, por ano, é o segundo monumento religioso mais visitado em Paris, depois da Catedral de Notre-Dame.

Subimos os 234 degraus quase correndo em zig-zag, desviando de centenas de turistas, camelôs e artistas de rua que se aglomeram na majestosa escadaria, e admiramos mais de perto o exterior da esplendorosa Sacré-Cœur com seu pórtico de três arcos adornados pelas estátuas de Santa Joana d’Arc e do rei São Luís IX (símbolos franceses).

Em forma de uma cruz grega, com quatro cúpulas, a basílica tem estilo arquitetônico eclético, uma mistura da arquitetura romântica e bizantina, lembrando a Catedral Saint-Front de Périgueux, a Hagia Sophia de Constantinopla, e Saint-Marc de Veneza.

Adentramos a Igreja e nosso olhar foi atraído por um mosaico monumental (maior do mundo), representando o Sagrado Coração de Jesus (rodeado pela Virgem Maria e São Miguel e, ajoelhado, o Papa Leão XIII e Joana d’Arc) glorificado pela Igreja Católica e pela França. Em sua base, a frase em latim “SACRATISSIMO CORDI JESU, GALLIA PŒNITENS ET DEVOTA ET GRATA” (Ao Santíssimo Coração de Jesus, França penitente, fervorosa e grata).

Percorremos o interior da basílica admirando suas estátuas, pinturas e suas inúmeras capelas, entre elas a de Saint-Michel, também conhecida como capela dos exércitos, a de Saint-Louis e a da Beata Marguerite-Marie.

Deixamos a catedral e fomos conhecer a famosa praça dos artistas, a praça da boemia parisiense do começo do século XX, a Place du Tertre, nossa 7ª parada.

 

dra. ana

 

 

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg, médica CRM 1782-CE, historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina e conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

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