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Segundo especialistas, acompanhamento ginecológico é fundamental na menopausa

A menopausa não dispensa a mulher da consulta com o ginecologista. Pelo contrário, é um momento em que o organismo feminino vive uma série de mudanças que precisam ser monitoradas. Além disso, os exames ginecológicos de rotina devem continuar sendo realizados para garantir a prevenção às doenças e os cuidados com a saúde.

A ginecologia é a área médica responsável por cuidar da saúde da mulher em todas as fases da vida. A recomendação da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) é que o início do acompanhamento médico ocorra após a primeira menstruação e, a partir de então, integre uma rotina regular de cuidados e prevenção.

A menopausa é o momento em que a mulher para de menstruar. Geralmente, ocorre por volta dos 50 anos, mas a idade em que acontece pode variar por conta de fatores genéticos ou das condições de saúde dos ovários.

O período que antecede a menopausa é conhecido como perimenopausa, quando a produção de hormônios começa a ter níveis mais baixos, incluindo a do estrogênio. Assim, a mulher passa a ter um período menstrual irregular com alteração no fluxo, que pode se tornar mais intenso ou mais leve, até chegar à menopausa.

A fase compreendida entre a perimenopausa e o pós-menopausa é chamada de climatério. A mulher passa por mudanças físicas e emocionais, sintomáticas ou assintomáticas, o que torna o acompanhamento médico ainda mais necessário.

 

Quais sintomas a mulher pode apresentar?

Segundo o Ministério da Saúde, durante o climatério, o organismo feminino enfrenta uma variação hormonal que pode provocar sintomas como ondas de calor; suor noturno; diminuição da libido; palpitações; redução da lubrificação vaginal; mudanças de humor; osteoporose; dores de cabeça, nos seios e nas articulações; problemas digestivos; distúrbios de sono; ansiedade; dificuldade de concentração; queda de cabelo; fadiga; ganho de peso, dentre outros.

O médico ginecologista é responsável por orientar as pacientes sintomáticas sobre como proceder. Em alguns casos, o especialista pode indicar a terapia hormonal.

As mulheres que estão no climatério também podem apresentar queixas emocionais. Por isso, a orientação das autoridades de saúde é para que pacientes e profissionais tenham uma relação de confiança para que a consulta não fique restrita apenas aos sintomas físicos.

 

Exames preventivos para mulheres acima de 50 anos 

As mulheres que não apresentam sintomas físicos nessa fase também devem manter as consultas regulares ao ginecologista para dar continuidade aos exames de rotina. A partir dos 50 anos, há maior incidência de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer, por isso, a rotina de cuidados não pode ser deixada de lado.

Nessa faixa etárias são indicados o ultrassom pélvico ou transvaginal para a avaliação do útero e dos ovários. Também é importante fazer o ultrassom das mamas e, em caso de alguma alteração, a mamografia para complementar as investigações.

O exame Papanicolau detecta alterações nas células do colo do útero, sendo muito eficiente para o diagnóstico de câncer na região. Em caso de alteração, o médico pode solicitar como exame complementar a colposcopia.

Exames de sangue e cardiológicos, ultrassom da tireoide, densitometria óssea e colonoscopia também são recomendados pelas autoridades de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, é possível assegurar a qualidade de vida nessa fase, desde que sejam mantidos os cuidados com a saúde, o que inclui a prática de atividades físicas, bons hábitos de sono, uma alimentação equilibrada e o acompanhamento ginecológico.

 

 

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