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O Centro Georges Pompidou – Paris

O Centro Georges Pompidou (Centre Nacional d’art et de culture Georges-Pompidou), localizado no quartier Saint-Merri, no 4º arrondissement de Paris, entre o Quartier des Halles e o Marais, foi inaugurado em 31 de janeiro de 1977.

O Centro Pompidou nasceu do desejo de Georges Pompidou, então Presidente da França e amante da arte moderna, de criar, no coração de Paris, uma instituição dedicada à arte moderna e contemporânea que convivesse com livros, desenhos, música, artes cênicas e cinema.

O Beaubourg, como o chamam os franceses, abriga o Museu Nacional de Arte Moderna e conserva uma das duas mais importantes coleções de arte moderna e contemporânea do Mundo, a primeira da Europa, com 113.675 obras de arte.

Em suas dependências há exposições temporárias, teatros, cinemas e a Biblioteca de Informação Pública (Bpi), a primeira biblioteca pública de leitura da Europa.
Em ambos os lados da praça, dois edifícios adjacentes abrigam o Instituto de Pesquisa e Coordenação Acústica/Música (Ircam) e o ateliê de Brancusi, que abriga esculturas desse artista romeno, criando as condições de trabalho desse genio das artes.

Transcrevo, abaixo, um trecho da famosa “Carta de Paris”, feita pelo Professor Rosemberg ao Dr. Tarantino, em 18 de junho de 1988, em que ele descreve o Centro Georges Pompidou.

“Por que nesta praça cercada de prédios centenários, encravaram esta construção do futuro séc. 21, de acrílico, cimento e vidro?   É o Centro Cultural Pompidou. Para cá trouxeram o Museu de Arte Moderna. São incríveis as exposições permanentes e especiais. Destas, tive a sorte de ver em 1979 a exposição Paris-Moscou e, em 1980, a Paris-Cairo. Combinamos não entrar nos locais regurgitantes de turistas. Porém, não obstante as cinco milhões de pessoas que aqui vieram em 1987 (não dá pra acreditar), vamos entrar, pois duas coisas precisam ser revistas: O instituto do som no subsolo, onde esse fabuloso Pierre Boulez descobre novos instrumentos e sons, e a biblioteca de concepção ultrarrevolucionárias. Peçamos, por farra, algo esdrúxulo como o comportamento da mulher e a moda na década de 1820. Dentro de uns 20 minutos receberemos microfilmes, extratos de obras, artigos, ilustrações e “tapes” de televisão com todos os esclarecimentos e bibliografia Entremos na cabine apropriada e vejamos todo esse material. Como funciona o arquivo da biblioteca não dá para entender.”

 

 

 

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg, médica CRM 1782-CE, historiadora,

imortal da Academia Cearense de Medicina e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

 

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