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Coringa 2 – Folie à Deux: Entenda a síndrome psiquiátrica que dá nome ao novo filme de Joaquin Phoenix e Lady Gaga

A sequência do filme de sucesso “Coringa”, que teve seu primeiro trailer lançado hoje (09) e que continuará contando a trajetória de um dos vilões mais emblemáticos da história, agora com a sua parceira “Arlequina”. Na trama, ambos irão sofrer de um transtorno psiquiátrico pouco conhecido que dá nome ao filme, o “Folie à Deux”.

 

 

De acordo com o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, a condição é considerada rara e foi descoberta há pouco tempo.

 

 

“O transtorno, que em português significa ‘loucura a dois’, é um condição considerada rara e documentada há relativamente pouco tempo em relação a outros distúrbios”.

 

 

O que é Folie à Deux?
Folie à deux é um termo francês que descreve um transtorno delirante induzido considerado raro em que duas pessoas dividem uma mesma ilusão ou delírio compartilhado.

 

Geralmente ocorre em relacionamentos próximos, como entre casais, irmãos ou amigos íntimos, onde uma pessoa induz ou influencia a outra a adotar suas crenças ou ideias irracionais. Normalmente, mas não exclusivamente, quando há confinamento entre ambos ou muito contato e pouca influência exterior.

 

O transtorno pode gerar comportamentos perigosos e é diagnosticado por um psicólogo ou psiquiatra com base na observação do convívio entre as pessoas.

 

 

Existe tratamento?
Segundo Dr. Flávio H. Nascimento, o tratamento ainda é escasso, mas a separação e a psicoterapia são os principais meios.

 

“Por ser relativamente nova e bastante rara, a condição possui poucos tratamentos, sendo baseada quase que exclusivamente na separação entre os dois indivíduos, essa abordagem costuma ser mais eficaz para o indivíduo ‘secundário’ afetado pela loucura do agente principal”.

 

“Já o ‘indutor’ costuma passar por internação, psicoterapia individual e familiar e tratamento farmacológico”, explica Dr. Flávio.

 

 


Sobre Dr. Flávio H. Nascimento
Dr. Flávio Henrique é formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.

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