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A ORIGEM DO NOME DA CORRENTE PICTÓRICA: “IMPRESSIONISMO”

“Impressionismo” é o termo que designa o movimento pictórico, surgido na França na década de 1860, que inaugurou a arte moderna.

Em oposição à arte acadêmica, um grupo de pintores, formado em torno de Édouard Manet, representava, em suas telas, a natureza efêmera da luz e seus efeitos nas cores e formas.

Depois de serem recusados no “Salon”, a maior exposição anual de artistas aprovada pela “Academia de Belas Artes”, os jovens artistas decidiram organizar exposições independentes.

Em 1874, 30 pintores, incluindo Paul Cézanne, Edgar Degas, Claude Monet, Berthe Morisot, Camille Pissarro, Auguste Renoir e Alfred Sisley, inauguraram o “Salão dos Recusados”.

Foi o satírico jornalista Louis Leroy quem inventou o termo “impressionismo”, a partir da pintura “Impression soleil levant”, de Monet.

No início, os artistas sofreram violentas críticas da imprensa e do público, mas foram apoiados por colecionadores que permitiram a realização de suas primeiras exposições, notadamente Gustave Caillebotte.

O reconhecimento dos impressionistas veio bem depois, em 1886, quando começou o sucesso internacional. Mary Cassatt, que participava de exposições impressionistas desde 1877, teve um papel importante no desenvolvimento do movimento nos Estados Unidos (EUA).

Transcrevo, abaixo, um trecho da famosa “Carta de Paris”, feita pelo Professor Rosemberg ao Dr. Tarantino, em 18 de junho de 1988, em que ele fala da origem do termo “Impressionismo”.

“Monet, Renoir, Manet, Matisse, Degas e outros não tendo sido admitidos no Salão Oficial, fizeram em 1874 o Salão dos Recusados. Leroy, em sua coluna crítica do jornal Charivary, espinafrou esses pintores em célebre artigo “A exposição dos Impressionistas”. Disse que ali não havia pintura, mas só impressão delas e que o próprio Monet o confessava com o título do seu quadro. “Afinal, os coitados não passavam de uns impressionistas”. Mal sabia Leroy que com o seu termo sarcástico criava um nome artístico que reinaria perenemente. As telas dos impressionistas não têm preço, só ao alcance dos magnatas do petróleo. Sabendo disso, saímos melancólicos. Acabamos de ler em uma vitrine as dezenas de cartas desse gênio paupérrimo mendigando, aos marchands abastados, a esmola de lhe comprarem uma tela por 50 francos (!) para adquirir remédios e pagar parte do aluguel atrasado. É isso aí, vender ralos de privadas e cartões pornográficos sempre deram mais dinheiro que arte e medicina.”

 

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

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