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AS NANÁS DE SAINT PHALLE DA PINACOTECA DE SAMPA

A Pinacoteca de SAMPA tem uma escultura, “Fonte das quatro Nanás”, 1974, da escultora franco-americana, Niki de Saint Phalle. Essa obra, uma das mais queridas pelo público, permanece em exposição de longa duração, no pátio interno do edifício luz, encantando os visitantes, apesar das quatro Nanás terem dimensões reduzidas em comparação com as outras Nanás da escultora.

Catherine Marie-Agnès de Saint-Phalle (Niki de Saint Phalle) nasceu em Neuilly-sur-Seine, França, em 29/10/1930 e faleceu na Califórnia, Estados Unidos, em 21/05/2002. Saint Phalle foi primeiro modelo, depois mãe, antes de ser artista. Em 1952, começou a pintar inspirada em várias correntes, como: arte crua e arte outsider.

Em 1961, integrou o grupo “Novos Realistas”, juntamente com Gérard Deschamps, César, Mimmo Rotella, Christo e Yves Klein. Casou-se com Harry Mathews, com quem teve dois filhos. Seu segundo marido foi o artista suíço Jean Tinguely.  Juntos, eles realizaram, em Paris, a “Fonte Stravinsky”.

Saint Phalle explorou representações artísticas de mulheres, fazendo bonecas de tamanho impressionante, as Nanás. Uma das versões mais conhecidas, inspirada na gravidez de uma de suas amigas, a atriz Clarice Riversnote, pode ser encontrada no “Museu Tinguely da Basileia”; outra versão é mantida no “Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Estrasburgo”. Uma série de Nanás está em exposição permanente no “Mercado de Pulgas de Hanover”, na Alemanha.

Foi a partir dos anos de 1960 que Saint Phalle começou a esculpir essas figuras de mulheres – uma verdadeira celebração da essência feminina – nas quais estão acentuadas: as mamas e as ancas. O tamanho dessas Nanás tem um significado para Niki de Saint Phalle. A intenção era se desvincular do mundo do mercado de arte e de seus ditames impostos pelos galeristas.

As Nanás representam mulheres virgens, prostitutas, grávidas, com corpos generosos, festejando a vida. São mulheres volumosas que dançam e desdenham dos padrões de magreza do século XX. Saint Phalle reforça o conceito de que todas as mulheres são deusas.  Viva as Nanás! Viva Saint Phalle! Viva Sampa!

 

dra. ana

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

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