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MUSEU CARNAVALET – HISTÓRIA DE PARIS

Localizado no bairro Marais, nº 23 da rue de Sévigné,arrondissement, em Paris, o “Museu Carnavalet – História de Paris” é um museu municipal dedicado à história de Paris desde as origens da cidade até os dias atuais.

Está instalado em duas históricas mansões: o Hôtel Carnavalet (século XVI) e o Hôtel Le Peletier de Saint-Fargeau (século XVII), ligados por uma galeria.

O Hôtel Carnavalet, construído entre 1548 e 1560, em uma área de pomares e plantações pertencentes ao convento de Sainte-Catherine-du-Val-des-Écoliers, era um dos poucos edifícios do bairro. Seu plano quadrilátero “entre pátio e jardim”, uma novidade arquitetônica na época, serviu de modelo para muitas outras mansões.

Em 1578, tornou-se propriedade de Françoise de La Baume, viúva de um cavalheiro bretão chamado François de Kernevenoy (nome que foi afrancesado para Carnavalet). Daí vem o nome do Museu. De 1664 a 1694, o Hôtel Carnavalet foi habitado pela Marquesa de Sévigné (1626-1696).

Após a Revolução Francesa (1789-1799), foi ocupado pela École des ponts et chaussées e, depois, pelas instituições Liévyns e Verdot. Em 1866, foi comprado pela cidade de Paris, a conselho do Barão Haussmann.

O museu preserva e exibe coleções relacionadas à história da França, exibindo mais de 625.000 objetos e documentos de natureza variada: móveis, objetos de arte decorativa, pinturas, esculturas, coleções arqueológicas, fotografias, manuscritos, autógrafos, cartazes, gravuras, desenhos, moedas, medalhas etc.

O Museu Carnavalet, um dos quatorze museus da cidade de Paris, reabriu suas portas na primavera de 2021, após cinco anos de trabalho, mantendo as salas e obras mais famosas, como: o quarto de Marcel Proust e da família real na torre do Templo. A renovação fez com que o percurso fosse apresentado cronologicamente, desde os tempos pré-históricos.

Transcrevo, abaixo, um trecho da famosa “Carta de Paris”, escrita pelo Professor Rosemberg ao Dr. Tarantino, em 18 de junho de 1988, em que ele se refere ao bairro Marais com suas famosas construções.

“O Hotel Lamoignon residência de Diana da França, filha legitima de Henrique II (outro pulador de cerca); posteriormente nesses salões pontificaram Racine, Mme de Sévigné. Esta morava no Hotel Carnavalet. Viúva aos 25 anos; seu marido morreu em duelo com o cara que andava comendo essa intelectual. Mme. Sérvigné era mesmo inteligente (nunca aguentei ler suas famosas cartas), porém parece que ela fazia uso não só da inteligência, como de seus encantos íntimos. H. Polignac, de Clotilde de Vaux, inspiradora de Augusto Comte. Quem diria até Comte pulava a cerca!”.

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

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