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Resposta

Reposta em nossa mente, flutuante, repetida, repentina e recidivante vez é a resposta da questão principal que buscamos entender, ante as perdas que vivenciamos no viver. As bússolas vindas das seguintes situações nos ajudam a decifrar essa explicação: os sonhos, a espiritualidade, a oitiva de uma mensagem gravada, o desconhecido inconsciente que brinca e blinda o valor do existir, a oração feita no persistir, o continuar, o exemplo a copiar, a volatização do tempo, a partilha da fala, o constante brindar a vida que vale a pena viver, e a ‘sorte’ ou o corte da morte trazem essa resposta; sabendo, dizendo, sondando, pesquisando, vendo, fazendo, procurando, ou sem querer.

 

O que eu questiono aqui é? O que seria o morto depois de partir para o caminho da eternidade senão um exemplo, um legado, uma lição ensinada, uma lembrança relembrada da saudade, uma paz semeada, algo que amansa, abranda, encanta e exalta o nosso próprio existir. Há a religião e a espiritualidade para elucidar. Pergunto insistente”mente” buscando ouvir a resposta do porquê, que não consigo interpretar. O plantio do amor, o respeito ao que ficou, a compaixão consigo mesmo, a necessidade de comemorar e agradecer o que acontece, de louvar e enlevar o valor da vida que resiste diante das mudanças indesejadas – tudo isso é a réplica da resposta. Talvez, contudo, e com tudo que a mente filosofa, “a grande questão não seja buscar encontrar ou entender a resposta; e sim, não perguntar, e fazer o que tem que ser feito”. Seguir avante e adiante; radiante ou não!

 

Uma oração, uma vela acessa, uma boa inspiração, ouvir o que vem da mente, alma e coração. A resposta posta no desejo, na ilusão, na reza, na ora e ação, agora ou outrora. Decifrar o mar e o armário escuro do temor, da fraqueza e da mudança. Aceitar e respeitar a lágrima que é lançada relutante”mente” no saudoso olhar. O silêncio e a voz do grito do enigma, que explode nossa ânsia de compreender ou de calar. O caminhar continuo. O deleitar-se pelo trabalho e pelo bem servir. Acolher e aprender o efeito da perda que mastiga ou instiga nossa razão de perseverar. Fazer o bem, sorrir, louvar o humor e o amar que engrandecem nossa missão, e que grandificam a certeza dessa questão – isso tudo também é a insistência e vigor dessa chave e solução.

 

Enquanto há vida, há esperança, e continua a procura da cura dessa explicação. “Faça a vida valer a pena”… RMC – eis um sublime hino a entoar, um aforismo para decorar, e um valioso ensino para propagar; isso é a resposta (ou a ausência da indagação).

 

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