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Desafio a fio

Existem momentos que somos testados com uma frequência intensa, e com uma assiduidade que não permite sequer aprimorar a capacidade de pensar e de decidir. O desafio de enfrentar o que é novo na mente, de maneira seguida e várias vezes, sem interrupção, antes que apareça o tempo para ter e tecer condições de melhor refletir, é o que exponho nesse texto. A adversidade é uma má conselheira. Instigar a mente a persistir (e não desistir) naquilo que se idealiza com esforço, aplicação e dedicação, também é um desafio a fio. E quando somos impulsionados ou provocados a imaginar que não conseguiremos? Que a resposta futura do que queremos é apenas um pensamento ou uma ilusão? E que a desistência é factivel de ser um caminho mais arborizado e aprazível do que a constância?

Na mente que desafia o desafio a fio, nesse momento, fluem mentiras que machucam o coração; que incitam e insultam o psiquismo, e que fazem coçar a cabeça do arrependimento e da ação. Enfrentar o duelo da cada dia cria oportunidades e muitas coisas novas. Do psiquê migra toda a decisão; é bom crer, entretanto, que em algumas ocasiões, a mente busca recompensa, e mente, distorce ou deturpa o que vem da imaginação (Einstein, numa de suas elucubrações, afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento) – eita? Ai baldeou o meio de campo do pensamento? É nesse vácuo do pensar onde pescamos o bom saber e valor desse conhecimento e da sabedoria; e eis o instante que exaltamos (ainda mais) o sumo vindo do sabor e fulgor de uma boa decisão, da perseverança, da tenacidade, da paciência, da prudência e da moderação. Um tanto de persistência e disciplina, e um pouco de insistência e teimosia, frequentemente, é factivel de trazer harmonia e alegria.

Precisamos aprender todos os dias, os ensinos que a vida traz e faz; entender que somos limitados, e que, muitas vezes, lutamos para vencer o medo, e agimos para convencer, contrapor e contestar a fronteira ou o extremo que nossa mente define e demarca. O desafio que falo nesse escrito também reflete o espelho do que se enclausura no escondido psiquismo nosso de cada dia; e para bem perceber, explicando sutilmente, e sem delongas ou arrodeios, representa o que não conseguimos decifrar em nosso pensar. Manter o estímulo e o ânimo, quando somos admoestados por intempéries e contratempos nem sempre é facil; mas eles criam razões de continuar e oportunidades para nos maravilhar; basta aceitar, prosseguir avante, persistir (mesmo inconstante); admirar e agradecer o que a vida oferece. Esse texto, portanto, é um singelo lampejo e alento; e nos testa a testar a fio, o inconsciente quente ou frio, a nossa mente, e a capacidade de fazer o que queremos, podemos ou devemos executar.

 

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