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“Mãe”nual do amor

Onde encontrar o verdadeiro, real e supremo manual, que ensina a ser mãe? O escrito que faz transpirar pela alma a essência que ela carrega no espírito? Essa cartilha ouro, vigente e presente na mãe que ama o filho, no arrimo e amparo do amor que carece ser oferecido (nem exagerado, para não prejudicar – nem minorado, para não limitar), de fato, verdadeiramente, jamais existirá com singularidade. Até porque, a mãe não é, e não deve ser, o ser que alberga a resposta de todas as indagações dos filhos; jamais será e não deve ter, a ação da deusa tutora maior, de compreender o que passa na imaginação deles; e também, em nenhuma circunstância, alimentará a capacidade de agir exatamente como deve fazer, para criar num ou noutro descendente, a melhor ação, no melhor instante, e na específica situação. Ela não é Deus – mesmo que o tenha criado. É o nosso primeiro maior amor, do mundo (mama/mãe). Bendito, e bem dito, seja o que vem em nome do Senhor, e o que sai da boca de uma mãe, que semeia uma eterna ternura de sublime vigor.

 

Cada pessoa é unica, na sua unicidade específica e incopiável. A mãe, muitas vezes, é reflexo do que aprendeu quando era filha, e gera a influência e o efeito da transgeracionalidade que a criou. É tambem um punhado de acertos, erros e consertos que a formatou. É, em essência, a presença do sonho, do desejo, e do que viveu no passado e vive no presente; é uma vontade que estacionou na mente. É uma decisão e uma ação (todas elas formatadas e transformadas por uma série de fatores, conjunturas, valores e bons amores). A congruência de vários princípios, motivos e razões, e as decisões, fazem-na ser mãe, ou apenas desejosa de sê-la. Toda genitora tem uma intensa intenção e propósito de sempre querer o bem do filho. E quando o filho vem com provação, e privação de saúde, “diferente”, e um tanto quanto ausente? Onde está esse manual, que parece ser mais divino do que o habitual? No coração de quem ama, clama a Deus, e não reclama.

 

Mãe é o ninho mais precioso da mente; ela tenta ou monta, com sua vocação, a formatação mais pura de todos nós. Na mãe, que concebemos ser normal (com relativa plenitude na sua estruturação psíquica), mesmo com as nuances de encrencas ou questões que todo ser humano apresenta de maneira ocasional, também flutua o desejo de obter muitas respostas, que nunca serão respondidas. Qual a hora certa, certíssima, perfeita, mais correta possível, para fazer uma especifica intervenção, que traga naquele filho, a mais sublime e adequada correção? Se assim soubessem, não seriam viventes; seriam divindades! O manual mais perfeito da mãe, traz a “mãe”sidão mais adequada e factível. Decerto, é recheado de respeito e repleto de humildade; e estará revigorado pelo amor, afeto, carinho, intimidade, doçura, liberdade para o filho em suas escolhas, entusiasmo, reparo, doação, estima, alegria, dedicação, paciência, amizade e devoção. Esse compêndio está cheio do bem, da atenção e do zelo que precisamos e queremos; carregado da paz que faz brotar boa energia no que fazemos. Louve-se a mãe, esse ser maioral; que no momento decisivo, orienta o valor do sim, e sanciona o enigmático poder da mãe (do não). Ser mãe é conceber e rir, sentir e servir; é formar um par, parir, persistir e partir; é curar, conectar e cuidar; é um amor incondicional, é armar um amar magistral.

 

“Pai”rabéns santas mães, que nos ensinam a lapidar o “mãe”nual mais perfeito da criação; nos direcionam a seguir a rota desse sublime amor transformador, e nos posicionam na fila das almas justas e virtuosas, cheias de grande valor. Obrigado mãe…

 

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