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Perda de peso na infância pode indicar alguma doença

Diabetes e hipertireoidismo estão entre as causas da perda de peso

 

“Como a criança está sempre crescendo, o normal é ela ganhar peso, e não perder”. O alerta é da endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato. Em algumas situações como virose ou uma infecção, quando a criança perde o apetite e come mal durante alguns dias, ela poderá emagrecer. Mas se não existe doença aguda aparente e a criança emagrece, a orientação é agendar consulta com o médico para investigar o motivo.

 

Dra. Lorena explica que um dos sinais do diabetes, por exemplo, é a criança emagrecer mesmo apresentando muito apetite e, muitas vezes, comendo acima do normal. Algumas doenças tireoidianas também apresentam a mesma característica.

 

Algumas das causas da diminuição de peso na infância podem ser:

–         Hipertireoidismo

–         Diabetes

–         Causas psicológicas como anorexia ou depressão

 

A perda de peso na infância geralmente indica algum problema de saúde. Por isso a visita anual ao pediatra é muito importante. Uma maneira de verificar a perda de peso é fazer uma comparação do peso atual com aquele que foi registrado anteriormente.

 

“Tem um MITO que se refere ao estirão, ou seja, quando a criança está entrando na adolescência e cresce rápido e dizem que, com isso, a perda de peso é normal. Isso NÃO É VERDADE! Com o crescimento, a criança pode parecer visivelmente mais magra, mas não é normal a diminuição de peso na balança”, alerta Dra. Lorena.

 

De acordo com a endocrinologista, com o aumento hormonal de testosterona nos meninos e estrogênio e progesterona nas meninas, há um aumento natural de massa muscular, gordura subcutânea, retenção hídrica, aumento de mamas e de quadril, por exemplo.

 

“Além disso, a própria estatura aumenta, não é mesmo? Tudo isso acaba levando a um ganho de peso, embora pelo fato de a criança estar mais alta, parecer o contrário. Caso a balança indique realmente uma queda significativa no peso, o melhor a se fazer é marcar uma consulta com o médico para uma correta avaliação”, orienta Dra. Lorena.

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