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Insight da vida

Qual o sentido da vida? Por que estamos aqui? Qual a razão e a essência maior que necessitamos alimentar para fazer valer a pena o existir? Talvez, o sentido mais valioso seja o próprio viver. Somos seres faltantes, e por mais que nos completemos com aquilo que fazemos, sempre haverá de faltar algo para nos locupletar. Traduzir entretanto, essa resposta maior que nos afronta e nos inquieta, ou simplesmente vagueia vagarosamente nas ilhas da mente, é variável de pessoa a pessoa, passo a passo, dia a dia. O autoconhecimento, que nos encaminha para o melhor entendimento que buscamos alcançar e compreender sobre a nossa razão de ser, parece ser mais vagaroso do que a vida; por isso mesmo, flutuo o meu pensar na necessidade OCASIONAL, de se convencer, mais do que se conhecer. Onde conseguiremos despertar para a verdade, buscando leveza e beleza na vida, criando impactos e propósitos que mudam o que deve ser mudado, e aceitando ou transformando a nossa real felicidade e liberdade..?? E a clareza ou discernimento do ganhar ou perder alguém amado, ou de ressuscitar Deus estacionado..?? Precisamos aceitar o imprevisível da existência e a impermanência, e amadurecer a consciência.

 

Qual o instante onde vivenciaremos mais intensamente esse insight, que mexe no nosso manual da vida? Imaginemos que seja no momento magistral que estamos no auge de nossa condição física, psiquica e espiritual..!! Será que nessa hora, acontecerá a obtenção da aurora, das singulares conquistas do ser humano? Ou será que, na maioria das vezes, somente conseguiremos obter esse grandioso insight quando já estivermos vendo a porta do fim derradeiro..? Essa luz brilhante vem do aprender com o viver, do saber que transforma, dos relacionamentos que escolhemos; das correntes de afetos, amor e cuidados; das perdas e medos que nos fazem renascer, e do aprender o que a mente ensina.!! Gangorreio meu pensar colocando na balança da vida (em relação a esse insight), o louvor e valor dos pequenos instantes que temos todos os dias, com as grandes conquistas travadas no esmero do esforço maior, que nos exigem mais do que o habitual. A deslumbrante ilusão, ou mesmo a frágil certeza da chegada desse mágico momento de saber o que é viver, precisa acontecer aqui (ou seria desnecessário isso?) Esse lampejo revelador viria do conhecimento, da espiritualidade, e do avançar da idade..?? Ou do recanto da vida, ou de um encanto qualquer, que encontramos em algum canto..??

 

Quais são os fatos, razões, emoções, louvores, dores e amores que nos fazem ver a fundo, esse fundo do abismo de nossas incompreensões, e que talvez, escondam ou deixem aflorar, o âmago desse insight, dessa visão que demoramos a ver e captar..? Interessante que, nos três inícios dos parágrafos dessa redação, eu uso a mesma relação pronominal: qual. Quando, como, onde, por que e para que, de fato, definir esse instante real, do insight, de forma questionante ou natural..? Tudo é passageiro. A vida é para ser vivida, não necessariamente entendida! Necessitamos viver o presente (o hoje, o agora, o momento atual), aprender com os acontecimentos, aproveitar e agradecer todo dia, e reverenciar o presente que ela nos ensina ou nos oferece. Penso, entretanto, mesmo absolutamente distante das geniais mentes filosóficas, que há uma magia em ver, viver, vivenciar e reverenciar esse insight, como algo sobrenatural, excepcional, marcante, notável, e fenomenal; ou simples, singelo, mutante e desigual. Como está o seu? Devemos ver dentro de si, o que está aqui; observar o mundo onde estamos, e tudo que criamos. É por aí…

 

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