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Mão, Não e OAM

Estenda a sua mão para quem precisa, e ao mesmo tempo aprenda a dizer não. No trocadilho das palavras do titulo desse texto, como num processo mnemônico, chamo atenção para o NÃO que precisamos entender, executar, dar e aprimorar; alerto para ensinos vindos da “Mão vitoriosa da paz” – significado etimológico do nome Sigmund Freud; e atento para um comportamento psiquico singular, reflexivo e mutante. Todas as vezes que estivermos mergulhados no abismo de nossas incompreensões, encravados por medos, dúvidas, questões, e inquietações, deixemo-nos ingressar no campo da Observação, nos meandros da lucrativa Aceitação, e nos verdes mares das signicantes Mudanças (que carecemos executar) – OAM – para aprender ensinando, se ajudando para ajudar, e vivendo para enaltecer cada vez mais, o sublime valor do ser e do viver.

 

Observar, Aceitar e Mudar – imagine qualquer tipo de sofrer, e a ação dessa tríade para resolver, ou nos fazer melhor viver..!! Saindo do corpo com o espírito da meditação a nos amparar e assistir. Louvando o valor das mãos que agem e a essência dos lábios que oram, lembro duma reflexão de Madre Teresa de Calcutá quando disse: “as mãos que fazem, valem mais do que os lábios que rezam” – estiremos e estiquemos as mãos para servir, e também enlevemos os lábios da reza e da ação (da oração). Tenho a mania, ou o hábito, de mimetizar palavras inexistentes para decorar com mais facilidade coisas que o tempo rotineiramente fariam esquecer; veio daí o VIC da sabedoria (Vontade, Imaginação, e Coração); o PAM PAM PAM PAM (Pensar, Amar, e Mudar); o texto Sonbras e somhos (para o julgador jogar o jogo das trocas sem julgar); a escrita dos a(fé)tos (louvando os atos, a fé, o que nos afeta e os afetos); e aqui, agora, enalteço o valor do não, e da mão, e o peso da profícua grama do seu anagrama, que virou OAM (ObservAceitaMuda).

 

No falar sobre o não, lembro o texto Negação; do Pai da lição, que ensina muitas vezes, que é equivocado o falar NÃO. Ao filho que se diz: “não esqueça sua missão” – o inconsciente é cruel, e rotineiramente, engole o não (dito), ou o dito do não que não deveria ser dito. É melhor dizer: “lembre-se da missão”. É estranho esse ditado do engolir o não que foi falado; é assim, porém, como fala o gênio que ensina a “cura pela fala”. Talvez, o NÃO não seja subentendido verdadeiramente como negação, se o respeito e a atenção forem mais vibrantes, ativos e fortes que o desconhecido que se esconde no inconsciente. E para embolar o meio de campo, da verdade”ira” e certeira esteira do conhecimento e da espiritualidade, lembro a fala do Cristo Redentor, quando disse: “seja o seu sim, sim; e o seu não, não”. Isso tudo é louvor – ao bem e ao amor.

 

Enfim, que assim (nessas trocas de palavras), algo tenha ficado, no pedestal do seu sim. Afinal, a vida é bela, mas é uma constante ida ao fim – ou seria, ao (in)finito..??

 

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