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Sindrome da Cinderela

Síndrome da Cinderela: quando o vício no amor não é um “final feliz” Nem sempre existe um “final feliz”, principalmente se ela confia demais nele, convencida de que não pode ser independente. Chama-se Síndrome da Cinderela e foi descrita pela primeira vez pela psicologia na década de 1980. E eles viveram felizes para sempre.” É o fim digno de qualquer conto de fadas que se preze.
E se não fosse realmente assim? E se por trás do clássico “final feliz” houvesse um medo, mais profundo do que todos os dragões que o Príncipe teve que lutar, e que afeta a princesa protagonista? Chama-se Síndrome da Cinderela (mas na verdade poderia ser o nome de qualquer princesa), e foi oficialmente reconhecida pelo mundo da psicologia em 1981. Princesas e suas *manias*  de estarem  sempre protegidas ( não é que seja ruim ser protegida, tratada com flores e gentileza).
Tempos difíceis para as princesas, em particular para as da Disney. Já se foram os tempos, hoje bastante criticados, em que a bela protagonista esperava pelo Príncipe Encantado que, com a força de sua espada, a salvou da bruxa/madrasta ou de qualquer outro vilão da situação. As princesas dos contos de fadas estão sob ataque há alguns anos justamente porque não fazem nada e simplesmente esperam. Síndrome da Cinderela, quando o conto de fadas vira uma prisão , vira um inferno de abuso psicológico, de violência. A psicoterapeuta Colette Dowling falou sobre isso pela primeira vez em 1981 e refere-se «aquelas mulheres que, muitas vezes inconscientemente, desejam ser cuidadas e apoiadas por outros porque temem a sua independência.
Porém, a tendência de confiar em um “Príncipe Encantado”, um homem idealizado, pode reservar surpresas desagradáveis ​​e desencadear padrões relacionais disfuncionais” explica a Dra. Silvia Riboldi, psicoterapeuta para profissionais. Na verdade, como salienta a especialista, as Cinderelas modernas correm o risco de cair numa relação humilhante com pessoas que, para fortalecer a sua autoestima, as menosprezam e manipulam. Estabelece-se assim uma relação baseada em dois papéis cada vez menos funcionais, especialmente para as mulheres. Na verdade, no relacionamento ela encontra a confirmação de que não sabe ficar sozinha e, portanto, de que precisa ter sempre alguém próximo.
Enquanto o homem continuará a se ver como fundamental e indispensável para a existência dela. Deve-se sublinhar também que a síndrome também pode ser interpretada como masculina, uma “Cinderela” que se sente inadequada e inadequada especialmente para a sociedade.

 

 

Rossana Kopf  -psicanalista e advogada 

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