Queimação psíquica, desconforto mental, mal-estar emocional, desequilíbrio reacional, e um desassossego comportamental existe hoje encravado nas ações sociais da maioria das pessoas, que se enclausuram, se algemam, se hipnotizam, e se volatizam pelos efeitos deletérios que vêm das redes sociais (e da própria sociedade). Há, sem dúvidas, e aqui no início faço uma ressalva e correção, um grande benefício vindo das redes sociais que jamais deve ser desconsiderado; mas, embutido nesse disfarce, há também um enredo de hipn”azia” existencial, que tem consumido a muitos (aqui o constato com uma retificação, ou simplesmente prescrevo um alerta, e uma doce suave medicação). Que as redes sociais tragam luz e paz; apaguem a cruz, e ensinem um bom caminho a seguir (passos de coragem e constância). Neste escrito lembro e advirto também sobre grandes problemas sociais (um outro tipo de hipn”azia”) – fome, desemprego, saúde, saneamento, educação, moradia, drogas, discriminações, desigualdades, e violência.
Compreendamos os valiosos ensinos vindos de onde vierem; e filtremos com uma sublime capacidade e habilidade, o que nos modifica e nos transforma positivamente. Sejamos aprendizes calados, e ao mesmo tempo estejamos pensativos e filtrados, pela intempestiva e, às vezes, agressiva capacidade de julgar. Quanto mais ingressarmos na onda de bem-entender, sem conjecturar os ardilosos caminhos do mal, e aprimorando as benéficas veredas da boa decisão e considerações, mais conseguiremos entrar nos meandros da serenidade, da paz e do equilíbrio social, que a vida da harmoniosa consciência traz. Há dias, que mesmo apesar de tudo, entraremos nas cavas profundas das covas da mente; e de lá, sairemos de repente (quando nossa essência e bom espírito, assim nos permitirem). Muitos ficam hipnotizados pelo prazer desmedido, por vontades incontidas, por gastos excessivos e desnecessários, por gestar aparências irreais ou efeitos governamentais, e fogem do que é mais adequado.
Alucinados, estáticos ou anestesiados por essa inconsequente incompetência psíquica, assim vamos caminhando; algumas vezes, presos pelos arroubos da desrazão e da impressionante e incinerante emoção. Uma dilacerante tempestade intempestiva de indecisões ou más decisões, assola o pensar de muitos, que ficam paralisados ou ext”aziados”, frequentemente, sem saber para onde ir. Vivendo um tempo de quaresma nessa reflexão, volto para a campanha da fraternidade de 1980 (quando adolescia na arte da vida), e pergunto para todos: “PARA ONDE VAIS”? Abarrotados por muitas informações e incitações captemos o que nos conduz para o caminho do bem e da paz; aquilo que nos satisfaz, e que muda o mundo..!! O melhor medicamento para a dor e para a hipn”azia”, que nos assola, é viver o caminho do amor, da sensatez, do bom-senso, e da alegria. Filtremos sim, com respeito, atenção e consideração, tudo o que nos constrói; e retiremos de nós o que traz essa “azia”, que perturba a mente e faz sofrer. Jamais nos deixemos aprisionar pela falta de coragem, ou por temores descontrolados; vivamos felizes, na real sociedade; e façamos a nossa parte na melhora do mundo que queremos alcançar…
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