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Pandemia pode aumentar risco de candidíase em mulheres com diabetes

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta que a grande variação glicêmica observada em pessoas com diabetes durante a pandemia, pode elevar o risco para o desenvolvimento da candidíase. Se considerarmos que 59,4% das pessoas com DM apresentaram descontrole nos níveis de glicemia, conforme verificado em recente pesquisa brasileira1. A candidíase é uma infecção na pele ou membranas mucosas. Os locais mais comuns onde a doença se manifesta são a região genital e a boca. 

A Candida integra a flora microbiana normal do corpo. Contudo, alterações imunológicas ou em seu microambiente levam o fungo a se proliferar e iniciar processos infecciosos. A candidíase de repetição é, frequentemente, o primeiro sintoma de diabetes tipo 2 – doença que pode levar de 4 a 10 anos até ser diagnosticada, devido a falta de sintomas, na fase inicial do diabetes. 

“Quando o diabetes está descompensado, existe uma diminuição dos mecanismos de defesa do organismo, por falta da mobilização de leucócitos, aumentando a chance dos pacientes desenvolver a infecção”, afirma o endocrinologista Dr. Airton Golbert, coordenador do Departamento de Diabetes na Gestação da SBD. Outro motivo, além da baixa imunidade, que contribui para o desenvolvimento da Candidíase é a alta excreção de glicose pela urina, que predispõe a instalação da infecção por candida.

Segundo pesquisa indiana divulgada na US National Library of Medicine, a prevalência de Candida foi observada em 90% dos pacientes com diabetes descontrolada, em 63,3% das pessoas com diabetes controlada e em 20% das pessoas sem diabetes. 

Fatores como excesso de umidade, estresse, falta de higiene adequada, e outros também contribuem para proliferação do fungo e formação de quadros infecciosos. O contato sexual desprotegido pode ainda transmitir o fungo e potencializar o surgimento de infecções. A candidíase provoca ardência, coceira e vermelhidão, entre outros sintomas. Quanto atinge a região genital, também pode provocar corrimento esbranquiçado.

 

Conteúdo com a participação do Dr. Airton Golbert (CRM: 6538-RS – RQE: 16822)

 

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