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Diabetes x cirurgia plástica: é possível?

Especialista esclarece em quais condições pacientes diabéticos podem realizar procedimentos

 

Você sabia que a diabetes é uma das doenças mais comuns no Brasil? De acordo com dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) o Brasil é o 5º país com o maior número de diabéticos no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo somente para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

Em todos os tipos de diabetes, como a tipo 1, 2 e gestacional, existem uma série cuidados, não apenas na alimentação ou uso de medicamentos, mas também no momento de realizar uma cirurgia, por exemplo, já que são considerados pacientes do grupo de risco. Nesse momento algumas dúvidas surgem: afinal pessoas diabéticas podem realizar cirurgias plásticas normalmente?

O especialista Pedro Lozano, explica que sim! Mas, para isso, é necessário que os níveis de glicose estejam completamente controlados para que não ocorra nenhum risco. Além disso, é recomendado que o endocrinologista, que realiza o tratamento da doença, seja informado sobre qualquer procedimento, para então liberar ou não o paciente, assim como o cirurgião plástico deve estar ciente da doença.

“A diabetes não é uma contraindicação absoluta para a cirurgia plástica, mas logo na primeira consulta com o cirurgião plástico é importante explicar o tipo e, se possível, trazer os exames mais recentes para certificar que a doença está sob controle. Assim é analisar a indicação correta e prós e contras de cada cirurgia, explica Lozano.

Além disso, como em toda cirurgia plástica, os exames pré-operatórios e avaliação de um cardiologista também são necessários. “A realização do procedimento só acontece se o paciente estiver com os níveis de glicose estáveis pós pelo menos 6 meses, com a liberação endocrinológica e cardiológica”, alerta o cirurgião.

É importante ressaltar que o pós-operatório requer o dobro de cuidado e atenção. “Recomendo a todos os pacientes diabéticos que tirem um período considerável de tempo para se recuperarem da operação. Por conta da doença é possível que a cicatrização seja um pouco mais demorada”, alerta.

Dessa maneira, é de extrema importância que o pós-operatório seja seguido de maneira rígida, estando sempre de acordo com o determinado pelo cirurgião plástico e endocrinologista. “Seguindo todos os passos necessários antes e depois da cirurgia, e tendo o acompanhamento médico necessário, não há o que temer em relação ao procedimento”, finaliza Lozano.

 

Conteúdo com a colaboração do Dr. Pedro Alexandre Martinez Lozano, Cirurgião plástico   (CRM 111967-SP RQE Nº: 44244).

 

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