Jeito do efeito

Não há outro jeito, que não seja caminhar avante, para superar o efeito da perda lancinante. O que acontece na mente ante as perdas ou desilusões inesperadas, sem dúvidas, representa um enigma conflitante, golpeante e rasgante no psiquismo das pessoas. Como fazer para entender, aceitar e parar de questionar? A palavra e a ação da escrita são alicerces para abrandar o sufoco que rasga a alma, ou consome o coração. Sem dúvidas, fazer o bem, ajudar o próximo, semear amor, aprimorar-se na espiritualidade, e ser útil na força do viver são valiosos caminhos para dominar a dor que não se mede. Façamos três valiosas ações, nesse prisma da busca da superação: servir, bem servir, e servir bem.

Tenho repetido, repetidas vezes, recorrente e repetitivamente, que um dos caminhos milagrosos para debelar o que maltrata é se aliar na espiritualidade, ou no ensino vindo da religião, entre outros fatores. Decerto, o autoconhecimento, a busca da alegria, e tudo o que aflora o bem estar psíquico das entranhas do abismo do sofrimento é factivel de nos trazer mais consolo; sobretudo quando nos tornamos amigos do tempo, das pessoas que semeiam boas energias positivas, e nos entrelaçamos com os bons efeitos vindos da natureza e dos acontecimentos transformadores; esses que nos ensinam todos os dias o valor do bem viver.

E qual o jeito de aceitar o efeito daquilo que nos faz estarmos embutidos na amargura (ou armadilha) que maltrata? Saber que a vida se impõe com suas nuances e que não há outro jeito, que não seja o continuar (sempre buscando na magia do existir o que traz felicidade, alento, boa energia para viver, conforto, entusiasmo, razão, paixão e gratidão pela existência nossa de cada dia). O jeito do efeito, assim mesmo, é possivel ser barrado pelos defeitos que alimentamos na nossa essência, e que precisamos corrigir. Vamos adiante e avante, fazendo a vida valer a pena.

A coluna Momento de Reflexão é publicada

aos sábados

Com a assinatura do Dr. Russen Moreira Conrado

Cirurgião Plástico e psicoterapeuta CRM: 5255-CE

RQE Nº: 1777   – RQE Nº: 1811

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