Vácuo da mente e o amor

O maior vácuo das mentes é causado pela ausência de amor. Esse amor que proclama o magnífico vigor da vida, e que nos torna independentes dos medos e frustrações. Grande amor que exorta o perdão, que exprime emoção, que arrepia a alma. Ele tudo concebe, consola, regenera, cicatriza, ameniza, enraíza no caule da paz. Valor que planta a pura essência do existir, que é símbolo de alegria; que carrega em si o desejo ou o consolo; que aprimora-nos o espírito e nos conduz no caminho do bem. Quando alguém se sentir vazio de algo para preencher sua mente, rememore o ágape amor sublime, que é capaz de tudo, com sua onipresença e poder.

O amor nos coloca no trilho do equilíbrio e faz entender o alheio. O vácuo da mente, quando preenchido por ele, enaltece a gratidão e, até mesmo, corta as falhas da inconsciência. Ele afia a luta da volumosa espada da vida contra o canivete do ódio. “Em todos os instantes de nosso combater sejamos constantes e fieis até morrer” – assim diz o hino marista. Alimentemos a coragem, essa energia infindável que deve nos conduzir. Voltando ao vazio – as vagas da mente, que muitas vezes, são confrontadas pelas impossibilidades, precisam ser preenchidas pelo amor que constrói.

Cientificamente, comprova-se que o inconsciente, em geral, tem uma tendência de pensar mais frequentemente o mal e a coisa ruim; coloque o remédio do amor ai também. Essa instância do psiquismo amplifica emoções e aprimora acordes; quem deveria, porém, controlar a melodia da vida é o seu lado bom, amigo da consciência. Freud argumentava que: “a voz do inconsciente é sutil, mas não descansa até ser ouvida”; nesse vácuo dessa espera coloquemos o amor. Carl Jung dizia: “o inconsciente e o consciente existem num estado profundo de interdependência; o bem-estar de um é impossível sem o bem-estar do outro”. Lembre-se: em qualquer vácuo da mente fecundemos e espalhemos o amor.

A coluna Momento de Reflexão é publicada

aos sábados

Com a assinatura do Dr. Russen Moreira Conrado

Cirurgião Plástico e psicoterapeuta CRM: 5255-CE

RQE Nº: 1777   – RQE Nº: 1811

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