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Con(versar)vencer para vencer

Convencimento, conhecimento e conversação: são três sublimes caminhos para conseguirmos a vitória e a mudança que queremos na mente; a cura pela fala é um artifício para driblar os contratempos e artimanhas que o pensamento cria. Todos nós temos ciência do valor da sabedoria e da filosofia na solução das questões; e lapidamos (ou tatuamos) na mente, o sabor do saber que tem a inteligência nesse processo da resolução do que nos inquieta! Se a capacidade intelectual e o senso do vencer pelo efeito da emoção e da ação não resolverem um problema, mais longe da ignorância estará o resultado dessa equação; ademais, remexendo a gangorra dessa questão, lembro-me também de um pensamento de Einstein quando disse: “a imaginação é mais importante do que o conhecimento”. Aí entram os arroubos do conven(he)cer o psiquismo para virmos a ser o que queremos.

 

A ciência da fala e da escuta nos torna cientes da necessidade de aceitar ou transformar a precisão ou procissão de acatar, trabalhar e aclarar o que se ouve; e, sobretudo, aprimora o tempo de calar. Quando escutarmos, apuremos os ouvidos e paremos de ter boca. O valor do silêncio, num diálogo, filtra a essência do aprendizado que eles trazem. A maneira como enxergamos e trabalhamos a mente, no presente, será um sublime exercício para exercitarmos conquistas no futuro. O poder da palavra e da especificidade do psiquismo deve ser um precioso aliado das mudanças que carecemos realizar. A mente ama recompensa; mas deve ser ensinada a ser nossa cúmplice, parceira e colaboradora. Que o desconhecido inconsciente traga do abismo de suas entranhas o con(vencer)hecer que ela ocasionalmente requer. Em toda complicada questão que migra do nosso pensar, pensemos sempre, na certeza desse valor e poder; de ensiná-la a transformar dor em amor; de reverter e alterar um inferno de temor, num céu de grande fervor.

 

Algo enraizado na entrância da ciência do comportamento (psicologia) não se altera num instante. Aqui preciso falar, que a briga que mais se vê, não acontece entre o bem e o mal; e sim, entre o conhecer e o ignorar. Vejo tantos ceifantes e padecentes seres migrando no caminho do autoconhecimento e, algumas vezes, indago para o meu próprio entender – será que a velocidade do viver é mais veloz do que a corrida do autoconhecer-se? Aí também é onde bato insistente”mente” na tecla do convencer.

 

O que vou vendo e ouvindo de tantas conversas, saberes, conheceres e dizeres me aconselha, encanta ou me enfeitiça nessa estrada do ressignificar o que é o pensar da mente. Vem ser feliz, porque o espinho do perder fere mais do que o vencer do seu fim, ou do “é mesmo assim”. Com conversa, ou com convencer, vençamos o medo que quer habitar no nosso ser; esse que não sabe lidar com a ação da super(ação)

 

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