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Sopros da vida

Quais são as ações que alimentam os sopros da existência, que estimulam o senso da alegria e que nos conduzem na vereda da boa decisão e da harmonia? Um espaço pavimentado nessa escolha requer valorizar o servir, ajudar o alheio, fazer o bem e interagir com pessoas que participam da solução. E o sopro que, eventualmente, deve aparecer no momento da angústia, da ansiedade maior, do temor descontrolado, da encruzilhada na mente – onde conseguiremos perceber e encontrar? Na ação, no fazer o que é necessário, na partilha com amigos, no enfrentamento, na busca da resolução, na trituração da culpa, e na crença da boa evolução. Da filosofia de Sófocles, 500 anos antes do aparecimento de Cristo (caminho, verdade e vida verdadeira), já se falava que: “o luto ensina as mentes mais estáveis a hesitar” – olhemos o sopro da vida soprando o aroma do amor que vai nos acordar..!!

Muitas vezes, é mais fácil fugir, do que enfrentar o que necessita ser enfrentado. Nessa procura do sopro que nos faz revoar na estrada do continuismo, é factivel identificarmos a resposta e a solução durante o caminhar, numa parada provisória desse peregrinar, ou no fim da rota que nos ensina a melhor meditar. O vento da vida estaciona quando estagnamos devido a peleja da perda; e volta a funcionar nos momentos que instigamos nossa mente a desafiar o que carecemos atacar, dirimir e afrontar. O amor distribuído é um alicerce que pereniza o redemoinho dessa ventania. Buscando explorar o jardim de outras pessoas, compreendemos e desvendamos árvores e frutos vindos da nossa inconsciência. Acariciar a inteligência emocional nos tira do trilho do medo, da indecisão, e da insegurança. O coração precisa de tempo para aceitar aquilo que o convencimento da mente já tornou verdade.

O estímulo e o efeito do sopro do viver, quando o freio da dor, da privação e da provação se alinhavam no pensar, deve ser retocado com a resposta ou conduta que vêm do íntimo do nosso saber; mesmo diante de algum sofrer, ou abatido pelas traves que a vida oferece. Parece que temos encravados em nós a solução e a ação que clamamos executar. O sopro da vida estaciona ou é renovado episodicamente. Praticar virtudes, amar em todo instante, aprimorar o que alimenta esperança e conformação – sintam aí o poder desse radiante entusiasmo. A vida, doce para degustar suavemente, é um roteiro a percorrer, um professor que ensina todos os dias, um questionador que nos resgata daquilo que não devemos fazer, e um mentor que leciona e proclama o valor (e o efeito) da bondade, da doação e da gratidão. Bons sopros. Grandes dores são mudas no nosso pensar e gritam em nobres ações; vigiemos pois, e ajamos. Enalteçamos os sublimes sopros da vida.

 

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