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Peso do pesadelo

A lua continuará quadrada, o sol escurecerá seu dia, o peso do pesadelo que não acorda permanecerá. A natureza será um tormento; o alento somente virá do mal; e a força do bem ficará a observar sem entender, sem agir e sem pensar. O amigo, esse presente da alma, estará ausente, longe e alheio. A escrita amada, frondosa amarra do amor, laboriosamente valiosa, pela ponta do tinteiro, está amarga, enjaulada e armada, sem trazer o sumo do prazer que ela faz. A morte, sorte de todos de algum dia, correndo fagueira, saltitante e faceira, sem limites, a destruir sonhos, e quem está a sorrir. Nesse peso, decerto, o errado é o certo, e o certo é o errado. Tudo são trevas; tréguas inexistirão na inexatidão do mundo. O ceifante sol da meia-noite, e a escuridão do meio-dia jamais desaparecerão.

 

Imaginemos as mentes desarmônicas alimentando mais inquietude do que sua capacidade de tolerar. O peso do labor sendo algo a disfarçar, e não trazendo qualquer benefício no caminhar, e no amar. A família, esta célula mater da sociedade, exaltando um relevante espelho do ódio, a fazer a festa, e a se saciar. A desesperança e a desconfiança sendo alicerce de todos. O amor, trancado na jaula da solidão, é um martírio esquecido, e sem salvação. A vulnerabilidade vinda do sonho ou da verdade, passeiam na mente desarmônica, mais frequente do que o normal. Isso, que redigi acima, é apenas o registro do peso de um pesadelo; vindo de um singelo escritor, que usa a palavra como arma do amor; e jamais será a verdade dos homens de boa vontade – esses que fazem acontecer a humildade, o bem, a virtude, a bondade, a alegria, o entusiasmo, o bom valor, e a liberdade.

 

Neste parágrafo, como rei da ação da escrita, e autor dessa redação, desperto e fujo do tema do titulo; não corro porém, do lema que necessitamos alimentar todos os dias da vida, em nosso sonho acordado – faça a vida valer a pena. O bom Deus está sempre a postos para nos espertar. A vida é um dom abençoado, que precisamos valorizar todos os dias; é uma gangorra entre escolhas e consequências; é uma luta do luto, e outra, muitas outras de comemorações; é uma trajetória constante de enfrentamento de problemas e soluções; é um livro aberto a ser escrito, e uma biblioteca a ser confeccionada; são pequenos detalhes da grandiosa existência humana. Sono, sonho e pesadelo; transformar dor em amor, cruz em luz; e os maus-tratos e a negligência que rói, no agradável trato que constrói. Louvemos o agradar e o agradecer. A vida é sim, uma vinda, uma ida para muitos cantos; e uma última ida, uma saida para um enigmático e misterioso recanto. É por ai…

 

 

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